01-12-2025 | CAPACITAÇÃO DE QUADROS EM PETRÓLEO E GÁS

MOÇAMBIQUE REFORÇA COMPETÊNCIAS EM PETRÓLEO E GÁS: FUNCIONÁRIOS DO ESTADO EM FORMAÇÃO ESTRATÉGICA NO JAPÃO Maputo, 01 de Dezembro de 2025 – Catorze (14) técnicos de várias instituições do Estado, encontram-se em Tóquio, Japão, para participar numa formação especializada em petróleo e gás natural, no âmbito da cooperação entre Moçambique e Japão. A delegação integra representantes do Tribunal Administrativo, Ministério das Finanças, Autoridade Tributária de Moçambique, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e Instituto Nacional de Petróleo (INP). A formação, que decorre de 25 de Novembro a 12 de Dezembro de 2025, resulta do Memorando de Entendimento entre a Japan Organization for Metals and Energy Security (JOGMEC), o INP e a ENH. Ao longo das três semanas, os participantes irão aprofundar conhecimentos essenciais sobre gás natural e Gás Natural Liquefeito (GNL), incluindo desenvolvimento de recursos upstream, tecnologias de liquefação, terminais de recepção, gestão de projectos EPC, logística, métodos de construção modular, operações FLNG, análise económica, ambiente e segurança. O programa prevê ainda visitas técnicas à instalações de regaseificação de GNL no Japão, permitindo contacto directo com práticas avançadas da indústria. O Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, destaca a importância estratégica desta capacitação para o país. “A formação contínua, resultante da nossa sólida cooperação com o Japão, é fundamental, pois permite transferir conhecimento tecnológico, capacitando os nossos quadros para gerir de forma eficiente e sustentável os nossos vastos recursos petrolíferos. Representa um investimento directo na capacidade técnica e reforço da soberania nacional.” Os beneficiários da formação demonstraram igual entusiasmo. Para Sandra Cuna, técnica do INP, o treinamento é uma “oportunidade distinta de imersão no complexo e empolgante mundo da indústria de petróleo e gás”, que irá enriquecer profundamente a experiência profissional, no domínio da planificação e modelagem económica dos projectos de petróleo e gás em Moçambique. “Um treinamento em GNLé oportuno, considerando o número de projectos de GNL que Moçambique possui actualmente. Esperamos que este treinamento possa munir-nos de conhecimentos para a participação nos projectos em fase de desenvolvimento e produção e transmitir bases técnicas sólidas para avaliações de reservas e melhor gestão das respectivas participações do Estado, considerou”, Zélio Chaúque, técnico da ENH. Jossefa Numaio, funcionário do Tribunal Administrativo (TA), considerou que os conhecimentos adquiridos na formação em GNL ajudarão no aperfeiçoamento da acção fiscalizadora do TA, bem como na aplicação de maior rigor no controlo da gestão das receitas geradas pela exploração dos recursos petrolíferos. Por sua vez, Neltone Foquiço do INP realça a relevância da componente contratual, porquanto “vai ajudar-nos a compreender melhor as práticas de negócio que regem a indústria de petróleo e gás a nível global.“ A iniciativa reitera o compromisso de Moçambique em desenvolver o seu capital humano para garantir a excelência na pesquisa, exploração e gestão dos seus recursos naturais. Refira-se que o programa de formação (Overseas Training Program), está activo desde Maio de 1989, e tem como objectivos primários reforçar competências técnicas e fortalecer o relacionamento entre o Japão e os países produtores de petróleo e gás, incluindo Moçambique. Ao mesmo tempo, a iniciativa representa uma oportunidade para actualizar conhecimentos em áreas como produção offshore, gestão de dados sísmicos e análise de modelos regulatórios internacionais.
20-11-2025-MOÇAMBIQUE APROVA CONCESSÃO PARA TERMINAL DE GÁS NATURAL LIQUEFEITO E AUTORIZA MEDIDAS PARA A RETOMA DO PROJECTO GOLFINHO/ATUM

O Conselho de Ministros aprovou, durante a 39.ª Sessão Ordinária, o Decreto que atribui a concessão para a Construção e Operação de Infra-estruturas para visando a recepção, armazenamento, regaseificação e transporte de gás natural no Porto da Beira e em Inhassoro. A decisão confere ao concessionário, uma Entidade de Objecto Específico (EOE), constituído pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P (ENH, E.P) e outras empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), tais como Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Electricidade de Moçambique (EDM), Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e parceiros com capacidade técnica e financeira a serem seleccionados pelo Governo, o direito exclusivo de financiar, construir, importar e operar a terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) e o gasoduto Moçambique-África do Sul (ROMPCO). O projecto assenta numa unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) ancorada na Beira e Inhambane, e conectada ao gasoduto atrás referido. O mesmo, visa garantir que o país tenha infra-estruturas necessárias para o transporte de GNL proveniente dos diferentes projectos em implementação na Bacia do Rovuma, assim como garantir a sustentabilidade da industrialização do país através da quota do gás dedicado ao mercado doméstico. O contrato, com um prazo de 30 anos após a aprovação do Plano de Desenvolvimento, integra requisitos de conteúdo local, seguros, garantia de performance e a criação de um Fundo de Desmobilização para assegurar a reabilitação das infra-estruturas no final do projecto. Na mesma sessão, o Governo aprovou a Resolução sobre a retoma do Projecto de Gás Natural Liquefeito Golfinho/Atum, implementado na Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma, determinando a realização e validação de uma auditoria aos custos incorridos durante o período de Força Maior. A auditoria servirá de base para a aprovação da Adenda ao Plano de Desenvolvimento do projecto referido e reforça o compromisso de o Governo acompanhar de perto a implementação do empreendimento nas matérias técnicas, económicas, de segurança e de responsabilidade social. O Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, saudou as duas decisões, afirmando que “representam um avanço significativo para a estabilidade energética bem como para a credibilidade de Moçambique enquanto produtor e exportador de gás natural”. Sobre a concessão para a Construção e Operação de Infra-estruturas, destacou que o projecto“posiciona aquela região do país como um novo polo logístico de gás natural”, enquanto sobre o projecto Golfinho/Atum reforçou que “a auditoria aos custos e a monitoria contínua garantem transparência e condições sólidas para a retoma segura do projecto”. Com estas aprovações, Moçambique avança simultaneamente em duas frentes. Por um lado, a criação de um hub de gás natural na Beira e Inhambane, que diversifica e reforça o abastecimento nacional e, por outro, o relançamento do maior projecto de GNL em terra do país, fundamental para a harmonização dos mercados regionais e globais de gás natural bem como para o fortalecimento da posição de Moçambique e respectiva projecção internacional. Para mais informações contacte-nos pelos seguintes meios: Telefone: 839511000 | email: comunicacao@inp.gov.mz | www.inp.gov.mz
05-11-2025 | CUIDAR TAMBÉM É REGULAR COM RESPONSABILIDADE – INP PROMOVE CULTURA DE CUIDADO E RESPONSABILIDADE COM A SAÚDE

O Instituto Nacional de Petróleo (INP) assinalou no dia 31 de Outubro de 2025 as campanhas Outubro Rosa/Novembro Azul, com uma palestra dedicada à prevenção do cancro da mama e da próstata, promovendo um momento de partilha, reflexão e valorização da saúde dos seus funcionários e, por sessa via, dos seus ente queridos. A iniciativa, que reuniu todos os funcionários, destacou a importância de cuidar da saúde como um acto de responsabilidade pessoal e institucional, e convidou os participantes a reflectirem sobre a prevenção e o diagnóstico precoce como instrumentos de protecção da vida, com o mesmo espírito de vigilância, transparência e responsabilidade que norteia a actuação do INP na regulação do sector de hidrocarbonetos. Durante a abertura, o Presidente do Conselho de Administração do INP, Eng. Nazário Bangalane, sublinhou que “o verdadeiro progresso começa quando cuidamos de quem faz o país avançar”, destacando a importância de cultivar uma cultura institucional que valoriza o bem-estar, a prevenção e o compromisso colectivo. A palestra contou com a intervenção do Dr. Adelino Uandela e da Enfermeira Adelaide Regina, especialistas que abordaram temas sobre factores de risco, diagnóstico precoce e hábitos saudáveis, alertando para a necessidade de romper tabus e incentivar o diálogo sobre a saúde masculina e feminina. Os funcionários aderiram com entusiasmo à iniciativa, vestindo as cores rosa e azul, símbolos de solidariedade e união em torno das duas causas, e participaram num momento de confraternização e partilha, encerrando a sessão num ambiente de inspiração e empatia. Com esta acção, o INP reafirma que a responsabilidade e o cuidado, princípios centrais na regulação do sector petrolífero, também devem orientar a forma como cada colaborador cuida de si e dos outros.A instituição demonstra, assim, que a ética, a prevenção e o compromisso com a vida são valores transversais à sua missão de promover um sector petrolífero eficiente, sustentável e centrado nas pessoas.
22-10-2025 | XV CONFERÊNCIA ANUAL DA RELO-MOÇAMBIQUE REAFIRMA COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA

Moçambique acolhe a XV Conferência Anual da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP) e a XXII Assembleia Geral da associação, nos dias 22 a 23 de Outubro, em Maputo, sob o lema “Regular para a Sustentabilidade Energética dos Países de Língua Portuguesa”. Os eventos, coorganizados pelo Instituto Nacional de Petróleo (INP) e pela Autoridade Reguladora de Energia (ARENE), reúnem reguladores de energia dos países lusófonos, decisores políticos, especialistas parceiros de cooperação dos países da CPLP, com o objectivo de fortalecer os laços de cooperação e promover uma transição energética justa e sustentável no espaço lusófono. Na sessão de abertura, a Directora de Planificação e Cooperação do MIREME, Marcelina Joel, em representação do Ministro dos Recursos Minerais e Energia, destacou que “o sector de energia é um pilar fundamental do desenvolvimento económico e social, e a regulação assume um papel estratégico e determinante para criar condições de investimento com segurança jurídica, previsibilidade e respeito pelo interesse público”. A dirigente acrescentou que “a realização desta conferência em Moçambique demonstra o compromisso do país com a diversificação energética, o reforço das energias renováveis e a expansão do acesso à energia em todo o território nacional”. O Administrador do Pelouro de Projectos e Desenvolvimento, José Branquinho, que falava em representação do Presidente do Conselho de Administração do INP, Vice-Presidente da Assembleia da RELOP, referiu que “a presença dos reguladores da CPLP em Maputo reforça a posição de Moçambique como actor regional comprometido com a sustentabilidade energética e com a partilha de boas práticas que beneficiem o desenvolvimento dos nossos povos”. José Branquinho, acrescentou ainda que “este encontro representa uma oportunidade para partilhar boas práticas, fortalecer capacidades regulatórias e promover um ambiente favorável ao investimento no sector energético, com impacto directo no crescimento e bem-estar das populações”. Refira-se que, a RELOP, é uma associação que congrega reguladores de energia dos países de língua portuguesa e tem como missão promover o intercâmbio de experiências, o fortalecimento institucional e a harmonização das práticas regulatórias, contribuindo para mercados de energia mais estáveis, competitivos e sustentáveis. Antecederam a XV Conferência Anual da RELOP, o 5.º Seminário de Energia e Clima da CPLP e o Colóquio CPLP sobre Transição Energética, ocorridos nos dias 20 e 21 de Outubro, respectivamente. Para mais informações contacte:comunicacao@inp.gov.mz | www.inp.gov.mz
02-10-2025 | Coral Norte Alcança Decisão Final de Investimento e Consolida Moçambique como Potência Energética

O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, presidiu esta quinta-feira, 2 de Outubro de 2025, em Maputo, a cerimónia da assinatura da Decisão Final de Investimento (FID) do Projecto Coral Norte FLNG, um dos maiores empreendimentos de gás natural liquefeito (GNL) em desenvolvimento no país, liderado pela multinacional ENI e seus parceiros da Área 4. Com um investimento de cerca de 7,2 mil milhões de dólares e início de produção previsto para 2028, o Coral Norte FLNG permitirá a produção de 3,55 milhões de toneladas de GNL por ano, elevando a capacidade total de Moçambique para 7 milhões de toneladas anuais e posicionando o país como o 14.º maior exportador mundial e o 4.º em África. No seu discurso, o Presidente da República destacou a importância estratégica do projecto para a economia nacional e para a transição energética global. “Estamos a transformar gás em energia, energia em indústria, indústria em empregos e empregos em dignidade. O Coral Norte é um passo decisivo para a independência económica de Moçambique e para melhorar a vida de milhões de moçambicanos”, referiu. O Chefe de Estado sublinhou que a situação em Cabo Delgado está estabilizada, criando condições para a retoma de projectos interrompidos e reforçando a confiança dos investidores. “Cabo Delgado está a renascer. Moçambique reafirma-se como um país seguro e confiável para investir, comprometido com a estabilidade, o Estado de Direito e o desenvolvimento sustentável”, afirmou. O Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, que participou na cerimónia acompanhado pelos membros do Conselho de Administração e outros quadros de INP que participaram activamente na avaliação do Plano de Desenvolvimento do Coral Norte FLNG, destacou o impacto transformador do Coral Norte nos seguintes termos: “Este projecto representa um salto qualitativo na exploração dos nossos recursos e vai permitir ao país arrecadar receitas ao longo da sua vida útil, criar empregos e contratos para empresas moçambicanas para fornecimento de bens e serviços”. Refira-se que o projecto prevê gerar cerca 23 mil milhões de dólares de recitas, mais de 1400 empregos e um volume de cerca de 800 milhões de dólares em contratos para empresas moçambicanas nos primeiros seis anos, com potencial para ultrapassar os 3 mil milhões de dólares.” Bangalane acrescentou que o Instituto Nacional de Petróleo reafirma o seu compromisso em garantir que os recursos petrolíferos de Moçambique sejam explorados com eficiência, sustentabilidade e em benefício de todos os moçambicanos. Recorde-se que a jornada começou em 2006, com a assinatura do contrato de concessão da Área 4 da Bacia do Rovuma, passando pela pesquisa e descobertas em vários campos localizados nesta Bacia Sedimentar, incluindo o Campo Coral. O sucesso do Coral Sul FLNG, a primeira fábrica flutuante de GNL em águas ultraprofundas de África, cuja primeira produção iniciou em 2022, já permitiu a exportação de mais de 123 carregamentos de gás natural e 17 de condensados para mercados asiáticos e europeus, criou as bases técnicas, económicas e de confiança necessárias para esta nova etapa. Com a Decisão Final de Investimento do Coral Norte FLNG, Moçambique consolida a sua posição no mapa energético global, como um parceiro energético estratégico a nível global e abre um novo ciclo de desenvolvimento económico e social baseado na valorização dos seus recursos naturais.
ANÚNCIO DE CONCURSO PÚBLICO

TERCEIRO CONCURSO PARA AQUISIÇÃO DE DADOS GEOFÍSICOS NAS BACIAS SEDIMENTARES DE MOÇAMBIQUE Na sequência da necessidade de extensão da avaliação do potencial petrolífero do território nacional e cobertura em dados geofísicos, o Instituto Nacional de Petróleo (INP), anuncia o lançamento do terceiro concurso para aquisição dos dados supramencionados no dia 17 de Setembro de 2025, no Jornal Notícias e na página oficial do INP. O prazo de submissão de candidaturas é de 45 dias a contar da data de publicação do anúncio. Os Termos de Referência bem como as Coordenadas das Áreas em Concurso podem ser consultados nos PDFs em anexo. ANÚNCIO DE CONCURSO (Termos de Referência) COORDENDAS DAS ÁREAS EM CONCURSO (Anexo 1)
16-06-25 | INP POSICIONA MOÇAMBIQUE COMO PLATAFORMA TECNOLÓGICA DE GÁS NATURAL NA EXPO OSAKA 2025

Falando aos presentes, o Instituto Nacional de Petróleo (INP) reafirmou hoje a sua ambição de tornar-se uma referência em inovação regulatória e desenvolvimento sustentável dos recursos petrolíferos, durante a sua participação na Expo Osaka 2025. Ao intervir nas celebrações do Dia Nacional de Moçambique, no painel subordinado ao tema “Emponderando Vidas (Educação, e Trabalho utilizando a Inteligência Artificial e Robótica)”, o INP destacou o papel do nosso país como fornecedor de gás natural fiável, e comprometido com o progresso inclusivo e com o uso de tecnologias avançadas em toda a cadeia de valor de pesquisa e produção de hidrocarbonetos. Reiterou que Moçambique dispõe de mais de 180 triliões de pés cúbicos (Tcf) de gás natural in situ, dos quais 135 Tcf são tecnicamente recuperáveis. Esta dotação consolidada, já sustenta quatro grandes projectos de Gás Natural Liquefeito (GNL), nomeadamente os Projectos Coral Sul FLNG, que já produz e exporta gás natural liquefeito para o mercado internacional, Golfinho/Atum, Rovuma LNG e Coral Norte FLNG, recentemente aprovado, confirmando o estatuto do país como um dos principais fornecedores emergentes para os mercados internacionais. Durante a intervenção, o INP deu a conhecer um conjunto de acções estratégicas em preparação para modernizar a regulação e elevar a eficiência na governação do sector petrolífero. Entre estas acções, destacam-se o desenvolvimento de soluções baseadas em inteligência artificial para reforçar a fiscalização remota e sistemas digitais para automatizar os processos de monitoria e fiscalização das operações petrolíferas em tempo real. Estas medidas fazem parte de um plano de transformação institucional, centrado na transparência, resposta ágil e sustentabilidade operacional. Alinhado com o tema do evento, o INP anunciou igualmente que pretende trabalhar com instituições de ensino e centros de formação com vista à introdução de conteúdos sobre robótica, ciência de dados, automação e inteligência artificial. O objectivo é assegurar que os jovens moçambicanos adquiram as competências exigidas pela indústria petrolífera do futuro, tornando-se protagonistas da inovação no sector. A apresentação do INP na Expo Osaka também serviu como plataforma para reforçar o apelo a novas parcerias internacionais, tendo por isso convidado governos, investidores e organizações multilaterais a juntarem-se ao esforço de Moçambique para promover uma regulação inteligente, formar profissionais especializados e garantir o aproveitamento responsável do gás natural como vector de desenvolvimento económico. “Moçambique está comprometido com uma regulação ética, digital e orientada para o futuro. Com recursos naturais abundantes, soluções tecnológicas e capital humano qualificado, temos todas as condições para desempenhar um papel relevante no panorama energético global”, afirmou o Reinaldo de Almeida, Director de Desenvolvimento Institucional e Conformidade no INP, tendo salientado que a transformação do sector só será sustentável se for acompanhada por investimento estratégico no capital humano moçambicano. A Expo 2025 Osaka é uma exposição que decorre de 13 de Abril a 13 de Outubro de 2025 na ilha artificial de Yumeshima, em Osaka, no Japão. Sob o lema “Projectando a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas”, o evento reunirá mais de 150 países e organizações internacionais e estima-se que acolha mais de 28 milhões de visitantes ao longo dos seis meses de actividades. A presença de Moçambique na Expo Osaka 2025 confirmou a visão de um país que não apenas exporta energia, mas também constrói soluções para um desenvolvimento sustentável, baseado em conhecimento, inovação e responsabilidade partilhada. Para mais informações, contacte o Instituto Nacional de Petróleo.
28-05-2025 | INP REAFIRMA O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

O Instituto Nacional de Petróleo (INP) participa, desde 27 de Maio corrente, na II Conferência de Energia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre no Centro de Congressos do Estoril, em Portugal. A delegação do INP é chefiada pelo Administrador de Projectos e Desenvolvimento, José Branquinho. Refira-se que o INP é Vice Presidente da Associação dos Reguladores de Energia dos Países de Língua Portuguesa (RELOP). José Branquinho interveio esta manhã no painel dedicado à diversificação de combustíveis a nível dos países membros da CPLP, à margem da III Reunião de Ministros da Energia da CPLP, partilhando a visão e as acções de Moçambique no quadro da transição energética e da segurança do abastecimento, com enfoque para o aproveitamento do gás natural como vector estratégico de desenvolvimento. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook e LinkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.
21-04-2025-REFORMAS LEGISLATIVAS EM CURSO EM MOÇAMBIQUE VISAM FORTALECER O INVESTIMENTO E O CONTEÚDO LOCAL

Integradas no novo ciclo governativo sob liderança de Daniel Francisco Chapo, Presidente da República, estão em curso reformas legislativas orientadas para a materialização das aspirações do povo moçambicano. Estas reformas têm como objectivo central a criação de um ambiente mais favorável ao investimento e a promoção de uma participação mais activas de cidadãos e entidades nacionais ao longo de toda a cadeia de valor da indústria petrolífera. Adicionalmente, pretende-se, no âmbito destas reformas, consolidar os ganhos do Estado, assegurar benefícios concretos para as comunidades, reforçar as atribuições do Instituto Nacional de Petróleo (INP) e fortalecer o papel da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P. (ENH, E.P). Segundo o Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, a complexidade e volatilidade da indústria petrolífera, aliadas às constantes reconfigurações geopolíticas e comerciais, bem como os crescentes desafios internos de desenvolvimento socio-económico, tornam imperativa a adopção de medidas ajustadas à nova realidade do sector. Nesse sentido, a revisão do actual quadro legal apresenta-se como uma necessidade incontornável. “A legislação que rege o sector petrolífero deve, de facto, evoluir para se tornar mais atractiva, transparente, previsível e estável, de modo a responder às exigências do mercado global e, ao mesmo tempo, salvaguardar os interesses do povo moçambicano” sublinhou Nazário Bangalane. Assim, a legislação a ser aprovada deverá também promover um ambiente favorável à competitividade, fomentar a participação de investidores nacionais e estrangeiros, assegurar uma distribuição justa dos benefícios, garantir a protecção ambiental, em consonância com a agenda global de transição energética, e contribuir para um desenvolvimento socio-económico inclusivo e sustentável. Neste contexto, Moçambique posiciona-se para consolidar o seu papel como um actor estratégico no cenário energético regional e global, contribuindo significativamente para a mitigação do défice energético mundial. As reformas em curso não só promovem o desenvolvimento sustentável e incentivam a integração económica internacional, como também representam uma oportunidade ímpar para transformar os recursos naturais do país em prosperidade para as gerações presentes e futuras. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mze visitar as nossas páginas de facebook e LinkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.
08-04-2025–GOVERNO APROVA O PROJECTO CORAL NORTE FLNG, NA AREA 4 DA BACIA DO ROVUMA

Decisão estratégica do Governo visa fortalecer a economia e fomentar o desenvolvimento do sector petrolífero O Conselho de Ministros de Moçambique, reunido hoje em décima primeira Sessão Ordinária, aprovou o Plano de Desenvolvimento (PdD) do Projecto Coral Norte FLNG, marcando um passo decisivo para a exploração dos recursos de gás natural do depósito Coral Eoceno 441, localizado na Área 4 Offshore da Bacia do Rovuma. Este avanço reflecte a continuidade dos esforços do país em maximizar a produção de gás natural e fortalecer a sua posição como líder regional na produção de Gás Natural Liquefeito (GNL), atender à crescente demanda mundial por GNL, bem como aproveitar a janela de oportunidade, tendo em conta que o gás natural foi eleito a energia de transição. A plataforma flutuante Coral Norte FLNG será uma réplica do modelo Coral Sul FLNG, comprovadamente eficaz para produção em águas profundas, que já exportou 100 cargos de FLNG para o mercado mundial. A escolha deste projecto baseou-se em análises técnicas e económicas que asseguram uma operação optimizada, com investimentos estimados em 7,2 mil milhões de dólares norte americanos. A MRV, operador do projecto, justificou esta opção por ser o meio mais eficaz para desenvolver e explorar o depósito nas perspectivas técnica e económica, obtendo-se como vantagens, a maximização dos ganhos para todas as partes envolvidas, a optimização dos custos e a aceleração na entrada ao mercado para assegurar a potencial demanda de GNL. De acordo com o Plano de Desenvolvimento aprovado, ao longo dos 25 anos de operação, o Governo arrecadará 23 mil milhões de dólares norte americanos em receitas, impostos e outras contribuições. Este projecto prevê ainda a disponibilização de gás natural ao mercado doméstico e condensado produzido para o desenvolvimento de projectos de industrialização do país e, a ser monetizado pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. (“ENH), bem como a contratação de trabalhadores locais e a implementação de um Plano de Sucessão para aumentar a qualificação da mão-de-obra moçambicana no sector. Segundo o PCA do INP, Nazário Bangalane, a aprovação do Projecto Coral Norte FLNG, representa um marco na estratégia energética do país e um avanço significativo na exploração sustentável de recursos naturais, garantindo que Moçambique reforce sua presença nos mercados energéticos a nível nacional, regional e global. Bangalane referiu ainda que “o Coral Norte FLNG não é apenas uma fonte de receita, mas um motor para o desenvolvimento económico e social, promovendo a criação de emprego e capacitação de profissionais moçambicanos”. São concessionários da Área 4 Offshore da Bacia do Rovuma a Mozambique Rovuma Venture (MRV), um consórcio que inclui a Eni, a ExxonMobil e a China National Petroleum Corporation (CNPC), que detém 70% de participação, a ENH, a Galp e a KOGAS, cada uma com 10% de interesse participativo. Para mais informações, queira, por favor, contactar o Instituto Nacional de Petróleo, sito na Rua dos Desportistas Nº.259, cidade de Maputo, pelos números 21248300 ou 839511000. Pode ainda escrever para o e-mail comunicacao@inp.gov.mz e visitar as nossas páginas de facebook e LinkedIn para estar a par desta e outras matérias de destaque.

